Bradesco Asset aponta alocação em ETFs como uma das tendências para 2026
A alocação em ETFs é uma tendência para 2026, conforme a visão do diretor da Bradesco Asset, Ricardo Eleuterio, e de Ana Luísa Rodela, CIO da Bradesco Asset, no painel “Onde investir em 2026?” apresentado na 10ª. edição do Fórum de Investimentos, realizado em 12 de novembro de 2025, em São Paulo.
Atualmente, a Bradesco Asset possui 12 ETFs negociados na B3, sendo 7 de renda variável (BOVB11 – Ibovespa, BREW11 – Pesos Iguais, BCIC11 – Cíclico, BDEF11 – Defensivo, BMMT11- Momento, PKIN11 e TEXC11) e 5 de renda fixa (IMBB11 – Ima-B, B5MB11 – Ima-B5+, BPRE11 – IRF-M P2, BOL511 – Ima-B5 P2, e o BLFT11 – Teva).
Além dos ETFs, a gestora do Bradesco também citou as classes de ativos que devem atrair o interesse dos investidores no próximo ano: crédito privado e investimentos alternativos.
Na visão dos executivos, o cenário para renda variável permanece favorável com “valuations” atraentes e a proximidade do ciclo de queda dos juros. “Tem espaço para entrar dinheiro na bolsa”, disse Ana Luísa Rodela.
No crédito privado, a Bradesco Asset destaca que a rentabilidade continua atrativa com os juros altos. “Os fundos estão rendendo muito bem”, disse diretor Ricardo Eleuterio.
Por outro lado, há o alerta de que o cenário permanece desafiador para as empresas, o que requer cautela e seletividade na escolha dos ativos. “A taxa de juros está cobrando um preço alto das empresas, que estão mais fragilizadas”, disse Isabel Mattos, Head de Distribuição Institucional da Bradesco Asset.
Evento: Fórum de Estratégias de Investimentos 2026 do Bradesco
Foto do painel: Karim Kahn
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