Colaboração é palavra de ordem da transição sustentável
Na COP30, Anbima destacou atuação conjunta com CNseg e Febraban para letramento do setor financeiro
Belém, 14 de novembro de 2025 – A colaboração entre diferentes entidades e setores é o que garantirá sucesso à transição sustentável, segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
“A palavra da COP30 é ‘mutirão’. Precisamos da colaboração entre os setores público e privado e de soluções desenvolvidas em conjunto entre entidades”, disse Cacá Takahashi, diretor da associação e coordenador da Rede ANBIMA de Sustentabilidade, em painel no Pavilhão Brasil, dentro da Zona Verde, na COP30, nesta sexta-feira, 14.
Ele participou de debate ao lado de Cintia Cespedes, gerente de Sustentabilidade da Febraban, e Luciana Dall’Agnol, superintendente de Sustentabilidade da CNseg, sob mediação de Guilherme Teixeira, sócio da ERM.
Os executivos destacaram que parcerias permitem ampliar o alcance de iniciativas transformadoras, principalmente na frente educacional. Um exemplo é a Jornada rumo à COP 30, trilha de capacitação desenvolvida em conjunto pelas três entidades setoriais ao longo de 2025.
“A Jornada rumo à COP 30 foi uma construção colaborativa e com muito aprendizado, que capacitou mais de 2 mil pessoas no setor financeiro. A nossa ideia é continuá-la nos próximos anos, unindo esforços para avançarmos juntos”, disse Cespedes.
Dall’Agnol concorda: “A educação é transformadora e permite implementar ações maravilhosas. É preciso educar sobre a preparação para o futuro. Isso permite construir um Brasil muito melhor, mais inclusivo e mais preparado para todas as transformações que virão pela frente”, comentou.
Segundo Takahashi, “vamos seguir disseminando informação e divulgando iniciativas quando essa COP acabar. É necessário multiplicar a informação, criar bases de dados comuns e continuar criando soluções”, afirmou. “Chegar à COP 30 exigiu todo um preparo, e agora vivemos esse marco histórico. Daqui para frente, haverá muito trabalho para que tudo o que foi definido aqui aconteça”, contou Cacá.
Os executivos também abordaram como a conexão entre os mercados bancário, de investimentos e de seguros é benéfica para impulsionar a implementação de ações do setor público.
“O Plano de Transformação Ecológica trouxe importantes iniciativas que conectam as três grandes áreas do setor financeiro – bancos, seguros e investimentos. Um exemplo é a Taxonomia Sustentável Brasileira, lançada recentemente. Para que ela seja implementada com sucesso, é preciso que Febraban, CNseg e Anbima trabalhem em conjunto com suas associadas, com o governo e com a economia real”, avaliou Cintia.
Conteúdo: Anbima
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