Em meio ao “America First”, Brasil vira referência em ensino prático de inovação

Educação

A SME The New Economy apresentou o modelo brasileiro de educação empreendedora em universidades americanas, destacando a execução e a colaboração como pilares da Nova Economia. O movimento acontece enquanto os Estados Unidos reforçam políticas de fechamento econômico e priorizam a indústria doméstica. A expansão internacional da SME marca o início de um novo ciclo para o ensino prático brasileiro.

O ensino de empreendedorismo e inovação movimenta um mercado global em expansão, com mais de 230 milhões de empreendedores ativos em todo o mundo. Nos Estados Unidos, 19% da população adulta está envolvida em algum tipo de negócio próprio. Entre universitários, o interesse é crescente: 1 em cada 4 estudantes afirma querer empreender nos próximos três anos.

Na América Latina, o número de programas universitários de educação empreendedora aumentou cerca de 40% nos últimos cinco anos, impulsionado pela digitalização e pela busca por formações mais práticas e aplicadas. O movimento reflete uma tendência global em que execução, propósito e inovação caminham juntos na criação de valor.

Modelo brasileiro chega à Florida International University

Foi com essa visão que Theo Braga, CEO da SME The New Economy, apresentou o modelo brasileiro de formação empreendedora em um evento na Florida International University (FIU), em Miami. O encontro reuniu 250 estudantes da FIU e da Universidade de Miami, com foco em temas como equity, intraempreendedorismo e como começar um negócio do zero, pilares centrais da nova mentalidade empreendedora global.

“O que estamos levando para fora é mais do que um conteúdo, é uma mentalidade que coloca o aluno no centro da execução, e não apenas da teoria. A Nova Economia é sobre agir, testar e aprender rápido, como as empresas que lideram o mundo atual”, afirma Braga.

Brasil exporta conhecimento em meio ao “America First”

O evento aconteceu em um momento em que os Estados Unidos fortalecem barreiras econômicas, impõem sanções e impostos a diversos países e retomam políticas do America First, que prioriza a produção doméstica. Ainda assim, cresce o interesse americano por modelos internacionais de inovação, especialmente os que unem eficiência prática e criatividade, duas das principais características associadas ao Brasil.

“O America First pode fortalecer a indústria americana, mas o futuro será construído em colaboração. Exportar conhecimento é a forma mais inteligente de unir economias e preparar pessoas para um mercado verdadeiramente global”, acrescenta o CEO.

SME inicia internacionalização da educação empreendedora brasileira

A presença da SME em universidades americanas marca o início de um processo de internacionalização da educação empreendedora brasileira, observada de perto por instituições e investidores interessados na forma como o país tem lidado com inovação em contextos desafiadores.

“Existe um interesse crescente em entender o que o Brasil tem feito certo em termos de inovação. Nosso país é referência em resiliência, criatividade e capacidade de gerar soluções em cenários complexos. A Nova Economia traduz exatamente isso”, completa o executivo.

Com uma metodologia reconhecida por transformar conceitos empresariais em aplicações reais, a SME The New Economy se consolida como referência na formação de líderes e executivos na América Latina, com mais de 10 mil empreendedores formados. A expansão internacional reforça o propósito de levar o ensino prático da Nova Economia para além das fronteiras, conectando o Brasil às tendências que moldam o futuro do trabalho e do empreendedorismo global.